Kenny Gilmore lança livro “Gaita de sol – As aventuras de um bluesman” com pocket show inédito em BH
Com raízes africanas, mas “brasileiro de coração”, o cantor, compositor, dançarino e multi-instrumentista queniano apresentará sua obra, com sessão de autógrafos, no dia 04 de novembro, às 12h, na Livraria da Rua
Após uma vivência musical por mais de dez países e quatro continentes, o cantor, compositor, multi-instrumentista e dançarino queniano, Kenny Gilmore, escolheu o Brasil para dar sequência a sua carreira. O artista, também escritor, que vive no Rio de Janeiro há cinco anos, fará o lançamento de seu livro “Gaita de sol – As aventuras de um bluesman” em Belo Horizonte. A apresentação da obra será no dia 04 de novembro, às 12h, na Livraria da Rua. Na ocasião, o músico – que foi campeão do prêmio de gaita “Louisiana Rebel”, de Louisiana (EUA), em 2003, e que tem hits número um nas paradas de Afro-Pop em Malawi (África) -, fará uma sessão de autógrafos e apresentará um pocket show inédito.
"Gaita de sol" (editora Raiz) retrata a história de Kenny Gilmore, filho de uma americana e um inglês, e sua relação com o blues, que começou na adolescência. O artista viveu muitas aventuras, boas e ruins, ao buscar a realização de seu sonho: ingressar no universo musical. A sua primeira paixão foi a gaita, inclusive comprou a primeira "Harmonica Suzuki em Ré" por cinco libras, aos 18 anos, em uma loja de Londres, na Inglaterra.
No livro, que possui 169 páginas, um fato marcante para o músico foi a sua ida para Forest County, no Mississippi (EUA) para ver o show de seu ídolo, o lendário BB King. Apesar da viagem ter sido turbulenta, com imprevistos, conseguiu chegar ao destino com sua Suzuki no bolso e pouco dinheiro na carteira.
Um dos pontos altos da obra é o momento em que Gilmore sai à procura de um Xamã nos Andes, na Bolívia, mas fica perdido por quatro dias nas montanhas e ganha uma mordida de uma aranha venenosa. “Após esse fato, prometi que se eu sobrevivesse, eu escreveria um livro. Assim surgiu Gaita de sol – aventuras de um bluesman”, explica o músico.
Pocket show
Com mais de 15 anos de carreira e uma forma única de se apresentar, Kenny Gilmore é considerado um artista completo. Além de cantar, tocar piano, gaita e violão, é performático e um dançarino de primeira. Esse conjunto de habilidades poderá ser conferido no pocket show. O repertório é composto por canções autorais, como "After she’s gone", "Ngati Mafunde" e "I wish I’d kissed her", além de clássicos do blues de grandes representantes do gênero, como Ray Charles, BB. King e John Lee Hooker. “Será uma sinergia de ritmos, como blues, afro pop, afro reggae e música latina. Vou mostrar um pouco da dança gule tradicional na África. Espero que todos gostem”, diz.
Sobre Kenny Guilmore
Natural do Quênia, na África, Kenneth Gilmore Horrocks, conhecido como Kenny Guimore, teve contato com a música desde a infância, haja vista que sua família por parte de sua mãe era, praticamente, formada por músicos. Seu avô foi violista e, até, tocou com o físico alemão Albert Einstein (1879-1955).
O artista, que chegou a se formar em Ciências Ambientais em Londres, na Inglaterra, terra natal de seu pai, decidiu trilhar a sua jornada musical. As canções de Guilmore, escritas e gravadas na África, na América Latina, nos Estados Unidos e em Portugal, trazem influências do blues, blues-rock, jazz de New Orleans, folk e reggae. O músico, que tocou em diversas localidades, como Inglaterra, Paris, Dublin, Colômbia, África do Sul, Cuba e Nicaragua, coleciona dois álbuns, dois EPs e inúmeros singles em sua discografia.
No Brasil, Kenny tem trabalhado intensamente. Em parceria com a label carioca TAS Records, está gravando o seu terceiro álbum, que começou a ser composto em 2020. Ele foi dividido em duas partes. A primeira foi o EP, intitulado “Kenny Alone: The Quarentine Sessions pt 01” (2021) que conta com três músicas. Já o segundo EP “Kenny Alone: The Quarentine Sessions pt 02” tem quatro faixas inéditas e foi lançado no começo de 2022. Ambos os discos estão disponíveis em todas as plataformas digitais. Uma das músicas “Waiting for the light“ foi sucesso e teve mais de 17 mil visualizações em pouco tempo.
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