Morte Vida Sonho: espetáculo do coreógrafo Guilherme Morais traz questionamentos sobre o tempo e a realidade através da performance
Em cartaz de 6 a 8 de julho no Galpão Cine Horto
Idealizado pelo bailarino e coreógrafo, Guilherme Morais, o espetáculo Morte Vida Sonho, em cartaz de 6 a 8 de julho (quinta a sábado, às 20h00 domingo às 19h00) no Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3613 – Horto) nasceu do projeto Dança Macabra, um processo de residências artísticas online que o artista desenvolve desde 2019, em seu trânsito pelo Brasil e pela Alemanha, países onde desenvolve seus trabalhos de pesquisa artística, passando especificamente por cidades como Berlim, Florianópolis, Belo Horizonte e Fortaleza. O processo deu origem também há um segundo espetáculo, em desenvolvimento, intitulado Rinoceronte não dá em árvore, programado para outubro, na Parque Ecológico da Pampulha. Enquanto o segundo segue em construção, a peça Morte Vida Sonho se aproxima da estreia trazendo provocações e reflexões sobre a subjetividade e as percepções singulares sobre a natureza do tempo, e da realidade, num sentido mais amplo e filosófico.
“É um espetáculo ritual, que trabalha o desapego do real e as infinitas possibilidades de reinventar a nossa realidade, em um processo de cura discutindo o que é o presente.”, explica Guilherme Morais.
Ao lidar com conceitos que parecem ser opostos e complementares ao mesmo tempo “Morte, Vida e Sonho” a peça explora, através da performance de oito pessoas nuas no palco, nudez que exprime despojamento, idéia de entrega, de participação no todo, do coletivo, sem perder de vista o individual, a forma como cada um expressa e interpreta as transições, transformações e seus ritos cotidianos. É uma desconstrução da idéia de “verdade”, em tempos em que as “certezas” são muitas vezes alicerces para visões de mundo que mantêm equivocadamente congeladas em um passado idealizado.
“A gente trabalha com a ideia do tempo circular, a movimentação cênica é circular, (como em quase todos rituais) em sentido anti horário. Então não tem um lugar aonde chegar, não tem a verdade ou o real pronto, e nem ponto de partida. Então a memória pode ser do futuro e o desconhecido pode ser algo extinto que de certa forma está no nosso DNA e carregamos essa informação sem saber. Acho que pode dialogar com as infinitas possibilidades do que possa ser a verdade. Acaba com a ideia de extremismo. Ninguém está acima de ninguém”, conclui Guilherme.
Morte Vida Sonho trará em seu elenco diferentes artistas que participaram da convocatória aberta por Guilherme de Morais em março deste ano, para a construção de dois espetáculos.
Ingressos: R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (meia)
Disponíveis pelo Sympla e na bilheteria do teatro, 1h antes do espetáculo.
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte com patrocínio do UniBH.
Ficha Técnica
Direção, concepção, pesquisa e trilha sonora: Guilherme Morais
Assistência de direção: Sílvia Guedes Maia
Elenco: Débora Barbosa de Souza Oliveira, Julia Teles, Noreh Soares, Priscila Patta, Renata Campos Fernandes, Sara Letícia Batista Oliveira, Sílvia Guedes Maia, Vina Amorin Jaguatirica
Textos: Guilherme Morais
Iluminação: Marina Arthuzzi
Design Gráfico: Hermano Lamas
Produção executiva e gestão: Flávia Mafra
Assessoria de Imprensa: Aclive - Comunicação e Projetos
Social Mídia: Dante Francisco
Fotógrafa: Luiza Palhares
Registro em vídeo: Joacélio Batista
Parceria: Centro de Referência da Dança - Teatro Marília e Galpão Cine Horto
Serviço:
Espetáculo Morte Vida Sonho
Quando: 6 a 8 de julho (quinta, às 21h, sexta e sábado, às 20h )
Onde: Galpão Cine Horto (Rua Pitangui, 3613 – Horto)
* Ingressos: R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (meia)
Disponíveis pelo Sympla e na bilheteria do teatro, 1h antes do espetáculo.
Contato para entrevistas:
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