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Brasil x Argentina: Inesquecível para mim e todos os envolvidos
11/11/2016 20:38 em Esporte

Por Vinícius Silveira

Alô amigos da Rádio Barreiro!

Retorno aqui para falar um pouco mais sobre Brasil x Argentina, clássico mundial que aconteceu na última quinta-feira (10), no Estádio Mineirão, com vitória brasileira por 3 a 0. O placar foi magro em vista de todo o volume técnico imprimido pela seleção canarinho frente aos argentinos. 

Porém, não vou falar sobre o resultado, quem jogou melhor, quem foi mal, pois o nosso Guilherme Souza, em seu belo texto aqui no site da Rádio Barreiro, já explicou e muito bem tudo o que aconteceu na partida internacional.

Vou falar algo pessoal, mas que tem a ver com meu lado profissional. Cobri a partida Brasil x Argentina como repórter pela Rádio Sucesso, da cidade de Divinópolis, da região Centro-Oeste de Minas Gerais. Comigo no prefixo 93,1FM estavam o narrador Carlos Gomes Rocco, o Menininho, o também repórter Talles Costa, além de Ricardo Garrafa no comando dos trabalhos. 

Nunca havia trabalhado em um jogo do Brasil em toda a minha carreira. Desde 2011, quando comecei a trabalhar com jornalismo ao lado do saudoso Carlos Valadares, passando pela Rádio Inconfidência e jornal Super Notícia, além de outros portais na internet, jamais havia sentido o prazer de cobrir uma partida de tamanha importância. 

Logo na minha chegada ao Mineirão, por volta das 16hs, percebi toda a euforia do torcedor brasileiro, bem como todo o cuidado da organização do jogo, desde os vigilantes, passando por pessoas contratadas para o evento, que cuidaram de tudo e de forma diligente.

Ao entrar no Mineirão, fui percebendo todo o trabalho envolto do jogo, algo que em partidas em nível estadual e nacional jamais acontecerá. A presença de fotógrafos, técnicos de operação de áudio, repórteres de rádio, TV e internet apostos para o evento era grande. Nunca tinha visto tanta gente. Pobre de mim, que mal sabia que era só uma pequena parcela de profissionais. 

Aos poucos, foi aparecendo gente que não acabava mais. Até uma hora antes de a partida começar, penso que havia mais de 700 profissionais de toda a parte. Desde rádios de Belo Horizonte e do interior de MG, até emissoras de Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife e Timbaúba (cidade localizada a 100 km de Recife). Também tinham rádios da Argentina. Só as que contei, eram cinco. 

Fotógrafos eram vários, partindo de profissionais de BH e de outras partes do Brasil, além de contratados por agências internacionais. No quesito internet e impresso, havia várias pessoas, inclusive uma correspondente do futebol brasileiro para a China (ela se negou a me conceder uma entrevista, acreditando que não sabia falar bem o português). Nunca tinha visto tanta gente e tanto colega assim.

Durante a jornada, entrevistei tantos profissionais, amigos que estão nesta luta pelo jornalismo como eu, e que mesmo reunindo uma experiência muito maior que a minha, sentiam o prazer de presenciar aquela grande partida, casos de Leonardo Bertozzi, Heverton Guimarães e Marcello Neves, e muitos outros. 

Após o começo da partida, vi um show do Brasil. Confesso que esperava a seleção da Argentina dando uma pressão maior. Pobres Hermanos, não fizeram nem cócegas. O genial Lionel Messi foi figura apagada (mas ele é gênio). Por outro lado, Neymar deu show, bem como o grande técnico Tite, que a cada partida mostra que ele era a peça, a engrenagem que faltava para esta seleção. 

Não vou falar do jogo, o resultado fala por si só. Para encerrar minha jornada, ainda tirei uma foto com o excepcional narrador Galvão Bueno. É pouco ou quer mais? 

Sei que são apenas palavras. Quem ler este texto vai saber um pouco da minha emoção. No entanto, o calor e a alegria por cobrir um grande jogo, com grandes colegas e duas seleções mundialmente conhecidas, só meu coração e a minha memória podem retratar. 

No mais, obrigado.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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